Na liturgia de hoje, na primeira leitura, São Paulo recorda aos tessalonicenses que sua missão entre eles não foi em vão. Mesmo após terem sofrido perseguições em Filipos, ele e seus companheiros anunciaram o Evangelho com coragem e sinceridade. Com isso somos convidados a viver nossa fé com autenticidade, coragem e amor. Seja qual for a missão que Deus nos confia — na família, na comunidade ou no trabalho — devemos exercê-la com sinceridade e entrega, buscando sempre agradar a Deus.

No salmo responsorial temos, « Senhor, vós me sondais e conheceis, / sabeis quando me sento ou me levanto; / de longe penetrais meus pensamentos, † percebeis quando me deito e quando eu ando, / os meus caminhos vos são todos conhecidos. »

No Evangelho, Jesus dirige palavras duras aos fariseus e mestres da Lei, denunciando a hipocrisia religiosa. Ele lamenta que eles se preocupem em cumprir minuciosamente regras externas, como pagar o dízimo até das ervas mais simples, mas negligenciem o essencial da fé: justiça, misericórdia e fidelidade. Então, este Evangelho é um convite à autenticidade. Jesus não condena o zelo religioso, mas sim a inversão de prioridades. A verdadeira fé não está em rituais vazios, mas em um coração transformado pelo amor de Deus. Ele nos chama a limpar primeiro o interior, nossos pensamentos, intenções e atitudes, para que o exterior reflita a luz da graça.

Na certeza que Deus está conosco, nossa Terça-feira será de livramentos e paz.