Na liturgia de hoje, na primeira leitura, o profeta anuncia uma promessa grandiosa: o próprio Senhor deseja fazer morada no meio do seu povo. Essa profecia encontra sua plenitude na Encarnação de Cristo, Deus que se fez homem e veio viver conosco. Hoje, continua a se realizar na Eucaristia, onde Ele permanece presente e próximo.

No salmo responsorial temos, « Acolheu Israel, seu servidor, / fiel ao seu amor, / como havia prometido aos nossos pais / em favor de Abraão e de seus filhos, para sempre. »

No Evangelho, Jesus não rejeita Maria nem seus parentes, mas revela que a verdadeira pertença à sua família não depende de laços de sangue, mas da obediência à vontade do Pai. Isso abre espaço para todos nós: cada discípulo fiel é acolhido como parte da família divina. A Virgem Maria é a primeira que vive plenamente essa palavra, pois disse “sim” ao projeto de Deus. Ela não é apenas mãe biológica, mas também discípula exemplar, que escuta e cumpre a vontade do Senhor. Jesus nos convida a uma relação íntima com Ele, mais profunda que qualquer vínculo humano. A Igreja é essa nova família, formada por aqueles que vivem segundo o Evangelho, unidos pelo Espírito Santo.

Na certeza que Jesus habita entre nós, nossa Sexta-feira será de paz e adoração.