Na liturgia de hoje, na primeira leitura, é uma denúncia profética contundente contra a injustiça social e a exploração dos pobres, Amós revela que Deus não é indiferente à opressão. Ele vê, escuta e age. A Doutrina Social da Igreja afirma que os pobres têm lugar privilegiado no coração de Deus, e que a justiça é parte essencial da missão cristã.

No salmo responsorial temos, « Levanta da poeira o indigente / e do lixo ele retira o pobrezinho, / para fazê-lo assentar-se com os nobres, / assentar-se com nobres do seu povo. »

Na segunda leitura, São Paulo nos fala da importância da oração universal, da unidade na fé e da conduta cristã. É um chamado à intercessão e à vivência da paz, com Cristo como único mediador. São Paulo pede que os homens orem com mãos santas, ou seja, com coração puro, sem ira ou divisões. A oração eficaz nasce da reconciliação interior e da comunhão fraterna. A Igreja nos convida à conversão constante para que nossa oração seja autêntica.

No Evangelho, temos a Parábola do Administrador Infiel, uma das mais desafiadoras e provocativas de Jesus. Ela trata do uso dos bens materiais, da esperteza humana e da fidelidade a Deus. Os bens materiais devem ser usados para promover o bem, a justiça e a caridade. A Igreja ensina que tudo o que temos deve servir à construção do Reino. O administrador usou os bens para garantir acolhida — nós somos chamados a usar os nossos para acolher, servir e amar. Jesus afirma que a fidelidade começa no cotidiano. Ser honesto, justo e generoso nas pequenas decisões prepara o coração para grandes responsabilidades. A santidade se constrói nos detalhes da vida.

Na certeza que Jesus nos ama e ampara, nosso Domingo será de paz e bençãos.