1ª. TEACHER PETER RICHARD

 

Data: ____/_____/______.

Estados Unidos, 2005

Era um belo domingo que despertava em New Jersey, como de costume Peter acordou cedo, 5 horas da manhã, ele costumava neste horário descer em sua sala de ginástica para fazer seus exercícios matinais, andava na esteira, pedalava em sua bicicleta e fazia um pouco de halteres para ganhar força muscular. Já com 58 anos tinha uma jovialidade de 40, tanto em sua aparência física como em seu jeito brincalhão de ser.

Dono de muitas propriedades que herdou de seus pais, estes tinham muitas posses, descendente de austríaco por parte de Pai e americana por parte da mãe. Seu pai veio para os Estados Unidos como diplomata e acabou conhecendo sua esposa e ficando de vez nesta terra.

Peter estudou em ótimas escolas e cursou a faculdade de Medicina em Boston, fez sua pós-graduação em pesquisas de doenças raras, neste meio tempo, como gostava muito de viajar para diversos países a fim de pesquisar sobre várias doenças que atingiam as diversas localidades do globo terrestre, teve contato com inúmeras pessoas, acabou trabalhando um tempo na Cruz Vermelha.

Fascinado por estas culturas diferentes que encontrou nestas viagens foi estudar história e acabou indo dar aulas na faculdade em New Jersey, Universidad de Princeton. Quando chegava as férias acadêmicas sempre viajava muito para estudar e conhecer a diversidade de pessoas, cultura e religião.

Passados vários anos como professor era muito querido por seus alunos tanto por ser um excelente professor como uma pessoa amigável, honesta e sensível a todos os que a ele se achegavam.

Quando perguntavam sobre religião, se ele cria em Deus, ele sempre ria e dizia que cria sim em Deus, mais não queria ter nenhum envolvimento com a religião, estudava muito sobre elas, viu muitas coisas em suas viagens, porém até agora ele preferia apenas respeitá-las, não queria compromisso, dizia que sua religião era a história e ela que o fascinava e queria gastar o seu tempo com isso e nada mais.

Desde seus 46 anos de idade começou com uma mania que o fez ficar conhecido com o título de: Idealizador de viagens “exóticas”, a primeira foi uma viagem ao redor do mundo para conhecer os tipos de cultura, nestas viagens ia um grupo seleto de pessoas abastadas e junto com o professor Peter aprendiam sobre a história das diversas culturas, era uma viagem com ensino “intensivão”, eles mergulhavam nas culturas como numa escola de tempo integral.

Fez outras viagens ao redor do mundo com temas sempre diferentes: a história dos meios de transportes, a história das guerras, a história das máquinas, etc...até que a última que ele fez sobre a História dos hebreus, mudou todo o seu conceito.

Ele fora contratado por um grupo de judeus bem sucedidos em suas empresas e queriam levar a família em uma viagem na história do seu povo, já que a grande maioria deles moravam bem longe da Terra Santa e seus filhos convivendo com outras culturas, não conheciam profundamente a história dos hebreus e nem o local aonde tudo começou para este povo escolhido. Então entrarão em contato com o professor Peter para que este realizasse este sonho por ser um grande conhecer das diversas histórias e culturas dos povos.

Quando ele voltou para a faculdade para terminar o semestre começado não era o mesmo homem. Estava tão confuso, parecia que toda a sua vida se rompera, seus conceitos foram afundados...

Ele não tinha idéia que tudo já tinha começado no convívio com dois de seus alunos: Obede e Samuel.

Ele achava estranho como dois alunos com diversidades de pensamentos podiam ser tão amigos e querer tanto o bem um do outro.

Obede, judeu católico, que trabalhava em missão e queria se aprofundar em história estava passando um tempo com a família nos Estados Unidos para se formar nesta pós-graduação e voltar para o campo missionário;

Samuel, nascido nos EUA, missionário evangélico que voltou para o país, pois sua esposa estava com o pai doente com câncer terminal e queria tomar conta dele e para não ficar ocioso quis fazer duas pós graduações uma em história e a outra em Sagradas Escrituras.

Obede e Samuel gostavam do professor e sempre nos intervalos convidavam Peter para tomar café e conversavam sobre as viagens, culturas diferentes, pois ambos também já tinham viajado muito como o professor. E nestas conversas sempre falavam de Deus, da Palavra de Deus, do poder do Espírito Santo e nem parecia que eles eram de denominações diferentes, já que a maioria de evangélicos e católicos gostavam de discutir e discordar entre si, eles não, sabiam que eram irmãos em Cristo Jesus, deixavam as suas diferenças e se afinavam no que pensavam igual.

E sem perceber estavam plantando no coração do professor uma semente pequenininha, que nesta última viagem veio a brotar, após uma longa viagem de dois meses sendo que passou quase um mês inteiro em Jerusalém, e pode verdadeiramente se aprofundar na Torá (Palavra de Deus) e na história do povo hebreu, ele foi fisgado por Deus.

Neste tempo, ele chegou a ler o livro de Flávio Josefo, a história dos judeus e pedia para Obede e Samuel falarem sobre os judeus para ir colhendo informações e se preparando para a viagem que ele iria fazer com o grupo dos hebreus.

Durante seus exercícios físicos vinha na mente do Professor o que ele aprenderá, estava recordando em seus pensamentos o que Samuel contava durante suas conversas sobre a pós em Sagradas Escrituras e como Obede se interessava o Professor também ouvia.

Um dia Samuel começou a contar histórias de pessoas que foram tocadas pelas Sagradas Escrituras primeiro ele falou de Dwight l. Moody, um vendedor de sapatos que quando se converteu esteve disposto a estudar a Palavra de Deus sozinho, sem treinamento em escola bíblica e seu sucesso na vida cristã ele dizia que dependia do conhecimento bíblico que armazenamos em nossa mente, com regularidade, e de nossa obediência às suas verdades. Se desejarmos ser crentes felizes e vitoriosos, teremos que nos alimentar regularmente da Palavra de Deus, e isso requer aplicação de nossa parte. Quanto mais nos dedicarmos a isso, tanto mais rápido e melhor cresceremos na vida espiritual. E descobriremos depois que vale muito a pena o preço que temos que pagar.

 

Depois Samuel contou a história do Cardeal vietmanita Van Thuan que ficou preso 13 anos sendo que 9 anos ficou no mais completo isolamento por causa de sua fé, sua mãe quando criança ensinava as histórias da Bíblia e narrava também histórias de mártires e antepassados que preferiram morrer do que negar a sua fé, isto para ele deu força de suportar estes longos anos de isolamento e Van Thuan em seu livro narra sobre a Palavra de Deus:

“Devemos ser a palavra... Quando eu estudava no seminário menor de Annin, um professor e sacerdote vietmanita fez-me entender a importância de ter sempre comigo o Evangelho. Ele havia se convertido do budismo e provinha de uma família de mandarins. Era um intelectual: levava sempre consigo a tiracolo o Novo Testamento, como se conduz um viático. Quando deixou o seminário para assumir outro encargo, deu-me como herança esse livro, o seu tesouro mais precioso.

O nome deste sacerdote é José Maria Thech, tenho seu exemplo sempre vivo no meu coração e ajudou-me muito na prisão durante o período de isolamento. Segui em frente naquele período porque a Palavra de Deus tornara-se lâmpada para os meus passos, luz para o meu caminho.

As palavras de Jesus não são como as palavras dos homens, porque elas possuem uma dimensão e profundidade nunca visto, são “palavras de vida”.

Jesus é a Palavra por excelência. Afirma o documento da Igreja Dei Verbum:

Na igreja sempre venerou-se as divinas Escrituras, da mesma forma como o próprio Corpo do Senhor, já que, principalmente na sagrada liturgia, sem cessar toma da mesa tanto da Palavra de Deus quanto do Corpo de Cristo, o pão da vida, e o distribui aos fiéis.

Ao longo de toda a tradição cristã é constantemente evidenciado esse liame entre Palavra e Eucaristia, ambas alimento do cristão.

Nós bebemos o sangue de Cristo não só quando o recebemos segundo o rito dos mistérios, mas também quando recebemos as suas palavras nas quais reside a vida.

A Palavra de Deus é carne e o sangue de Cristo que entram em nós por meio de nossa escuta das Escrituras.

Quando eu Van Thuan havia perdido tudo e estava na prisão, pensei em preparar uma espécie de manual que me consentisse viver também naquela situação a Palavra de Deus. Não dispunha nem de papel nem de caderno, mas a polícia me fornecia algumas folhas, nas quais eu podia escrever as respostas às inúmeras perguntas que me faziam. Então, aos poucos comecei a guardar algumas destas pequenas folhas e fiz uma minúscula agenda em que pude escrever, a cada dia, em latim, mais de 300 frases da Sagrada Escritura que eu lembrava de cor. A Palavra de Deus, reconstruída desta forma, tornou-se o meu manual cotidiano, o meu escrínio precioso do qual extraia força e alimento.

Todavia, para que a Palavra de Deus gere vida e produza todos os seus efeitos é preciso que a acolhamos e a vivenciamos.

É necessário deixar-se trabalhar pela Palavra até que ela chegue impregnar toda a vida cristã. É preciso aplicá-la a todas as circunstâncias de nossa existência, transformá-la em vida.

Devemos adquirir a mentalidade de Cristo. Quando eu estava preso eu escrevi: observa uma única regra: o Evangelho. Assim sendo, quando a Palavra de Deus penetrar em nossa vida ela nos introduz no novo estilo inaugurado por Cristo, adquirimos a capacidade der ler os sinais dos tempos, com o mesmo olhar de Cristo; experimentamos coragem, liberdade, alegria, coerência evangélica e o nosso relacionamento no pai são autênticos e se transforma em serviço para os outros.

O resultado é que não somos mais nós a viver, mas é Cristo que vive em nós.

Porém não basta só acolher e viver a Palavra, devemos partilhar, Isto é feito na catequese, nas homilias, retiros. Mas talvez o que nem sempre façamos é DOAR OS FRUTOS, o resultado da vivência da Palavra.

A Palavra é uma semente, semeada na nossa vida. O bom terreno não devolve a semente, mas o fruto. Assim, também nós não devemos comunicar apenas a nossa reflexão sobre a Palavra de Deus, mas sobretudo o trabalho que ela realizou no terreno de nossa vida, após ter sido acolhida. Só assim o Reino de Deus progride.

Na prisão de Phu-Khanh, os católicos dividiam o novo testamento, que haviam trazido às escondidas, em pequenos folhetos para serem distribuídos e memorizados. Quando ouvimos passos dos guardas, escondiam a Palavra de Deus sob o solo uma vez que o piso era de terra ou areia.

De noite, no escuro, cada um recitava, seguindo um rodízio, a parte que tinha decorado. Era impressionante e comovente ouvir, no silêncio e na escuridão, a Palavra de Deus, a presença de Jesus, o “Evangelho vivo”, recitado com toda a força espiritual; ouvir a oração sacerdotal, a paixão de Cristo.

Os não cristãos ouviam com respeito e admiração o que chamavam de palavras sagradas e diziam com experiência pessoal, que a Palavra de Deus é espírito e vida”.

 

Samuel contou em seguida a história do irmão André que no livro Contrabandista de Deus, contrabandeava Bíblias para levar aos países marxistas e que não permitiam a leitura da Bíblia, às vezes tinham que ser escondidos na sola do sapato em folhas e irem trocando entre eles.

 

 

Peter voltou o seu pensamento agora a última viagem que fez na Terra Santa, quando fez amizades com muitos rabinos e foi para conhecer a igreja que Obede sempre falava que mais gostava a Igreja da Natividade.

Peter ao entrar na porta da humildade, teve uma sensação que nunca tinha tido, chorou, chorou, chorou, como se uma mão tocasse no mais profundo de sua alma, e retirasse todo o sofrimento que carregava em seu coração das pessoas na qual ele cuidou e agora vinha lhe na memória. Também das pessoas mesmo que ele não mais exercia a profissão de médico em suas viagens aonde médico é luxo, pela extrema pobreza de seus países muitas vezes Peter socorria crianças, idosos e adultos e neste momento passava um filminho em sua mente de toda a sua vida e a dor que estava escondida em seu coração foi se dissipando e as lembranças diminuindo.

Quantas pessoas ele viu deixarem este mundo, quantos rostos de famílias tristes, quantos descasos, quantas lutas por religião, quanta fome...

Neste momento parecia que seu coração tinha sido trocado por outro, por um coração novo, não sabia explicar bem, mais uma sensação de paz, de bem estar veio em seu corpo, ajoelhou-se diante de um altar e de repente alguém colocou uma mão em seu ombro e disse:

 

-Você fala inglês?

-Sim, sou americano. Meu nome é Peter.

-Prazer o meu nome é Monsenhor Marcelino, sou italiano, mais moro no México, estou peregrinando na Terra Santa. Desculpe o incômodo.

-Tudo bem, prazer Monsenhor.

-Sabe sinto que Deus esta te tocando, vi o senhor chorar e creio que Deus está te dando um novo coração. Ele te ama, disse o Monsenhor.

-Engraçado, eu não sei bem ao certo o que está acontecendo comigo, mais senti uma mão em meu coração tocando-me, falou Peter

-Gostaria de tomar um café para conversarmos? Perguntou o Monsenhor

-Sim monsenhor, seria uma honra, respondeu Peter.

 

Assim o monsenhor e Peter saíram e passaram horas conversando sobre a vida de cada um deles e de Deus.

O Monsenhor entregou um livro que tinha acabado de ler “Uma vida com propósitos” Rick Warren e deixou com o professor, que lhe agradeceu muito.

Despediram-se trocando endereços para futuras conversas e Peter foi embora para o aeroporto, pois tinha viagem marcada nesta mesma noite para os Estados Unidos.

Durante todo o vôo Peter ficou completamente pensativo e lendo o livro, pela primeira vez em sua vida realmente pensou em Deus de uma maneira real, como uma pessoa, e não apenas como uma idéia.

Então terminado o semestre, pediu licença à diretoria da faculdade para ficar afastado do cargo por um ano, não contou a ninguém o que estava acontecendo com ele. Muito menos a Obede e Samuel que perceberam sua mudança, porém ele acabava se esquivando dos dois, raramente tomava café com eles e quando tomava era parar falar de história. Suas aulas perderam o brilho. Ninguém ao certo sabia o que estava acontecendo com o professor, uns achavam que ele adoecerá, outros que estava em depressão, outros que a solidão e o muito saber tinham deixado ele meio louco...

Mais ninguém sabia que Deus estava fazendo uma tremenda mudança na vida deste professor, seus questionamentos, suas dúvidas, suas perguntas era de quem levava a vida a sério, por sua mania de querer saber a história das coisas, das suas observações, dos sofrimentos que viu em muitos rostos, da fragilidade da vida, dos seus próprios sofrimentos tudo ia ficando registrado em sua mente.

Pelas suas vivências em vários locais, ele sabia que tudo é efêmero, e que tudo passa, mais sua visão até hoje era mais ligada a ciência e a cultura do que propriamente a um Deus.

 

Tomou um banho após quase 2 horas de exercícios, e pegou o livro que o Monsenhor tinha lhe dado e abriu no capítulo 24- TRANSFORMADO PELA VERDADE...

O telefone tocou em seguida, e ele foi atender pensando na palavra Verdade, que Verdade?

Era Monsenhor Marcelino convidando-o a ir passar uma temporada com ele e conhecer a cultura dos mexicanos, a comunidade que ele fundara e quem sabe conhecer mais sobre a Palavra de Deus.

Peter aceitou e marcou para o dia seguinte a sua ida, quem sabe ele iria encontrar resposta para suas indagações. Como Monsenhor Marcelino sabia que o que mais lhe impressionou e marcou na Terra Santa foi o amor, zelo e a história da Palavra de Deus? Será que tudo isso tinha a ver com Deus?

Com a verdade?

 

 

LIÇÃO DE CASA

O que você achou do Professor Peter Richard? O que ele procura?

 

 

 

E você o que você realmente procura?

 

 

Hoje nossa lição de casa vai ser diferente eu vou transcrever o capítulo 24 do livro “Uma vida com propósitos” depois de ler faça um resumo com as suas palavras do que ficou mais forte para você.

TRANSFORMADO PELA VERDADE

“As pessoas precisam mais que de pão para sua vida; elas precisam alimentar-se de cada palavra de Deus” Mt 4, 4 (NLT)

A verdade nos transforma.

O crescimento espiritual é o processo no qual substituímos as mentiras pelas verdades. Jesus orou: Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Santificação exige revelação. O Espírito de Deus usa a Palavra de Deus para nos tornar semelhantes ao Filho de Deus. Para nos tornar semelhantes a Jesus, devemos preencher nossa vida com a sua Palavra. A Bíblia diz: Por meio da Palavra, somos unidos e moldados para as tarefas que Deus tem para nós.

A Palavra de Deus é diferente de qualquer outra palavra. Ela é viva. Jesus disse: As palavras que eu lhes disse: são espírito e vida. Quando Deus fala, as coisas mudam. Tudo ao seu redor- toda a Criação – existe porque disse Deus. Foi pelas suas palavras que tudo veio a existir. Sem elas, você nem estaria vivo. Tiago observa: Deus decidiu nos dar vida pela palavra da verdade, de modo que sejamos a mais importante de todas as coisas que ele fez.

A Bíblia é muito mais do que um manual de doutrinas. A Palavra de Deus gera a vida, cria a fé, produz mudanças, afugenta o Diabo, realiza milagres, cura feridas, edifica o caráter, transforma as circunstâncias, transmite alegria, supera a adversidade, derrota a tentação, infunde esperança, libera poder, limpa nossas mentes, cria as coisas e nos garante o futuro eterno! Não podemos viver sem a Palavra de Deus! Nunca subestime o valor dela. Você deve considerá-la tão essencial para sua vida como a comida. Jó disse: Dei mais valor às palavras de sua boca do que ao meu pão de cada dia.

A Palavra de Deus é o alimento espiritual do qual você tem de se alimentar, para cumprir seu propósito. A Bíblia é chamada de nosso leite, pão, comida sólida e doce sobremesa. Essa refeição completa é o menu do Espírito Santo para o fortalecimento e crescimento espiritual. Pedro nos aconselha: ...desejem de coração o leite espiritual puro, para que por meio dele cresçam para a salvação.

Permanecendo na Palavra de Deus-

Existem mais Bíblias impressas hoje em dia do que jamais houve no passado, mas de nada vale uma Bíblia na estante. Milhões de crentes são assolados pela anorexia espiritual, morrendo de fome com a alma subnutrida. Para ser um saudável discípulo de Jesus, alimentar-se da Palavra de Deus deve ser a primeira prioridade. Jesus chamou isso de “permanecer”. Ele disse: Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. Na vida cotidiana, permanecer na Palavra de Deus inclui três atividades:

Devo aceitar sua autoridade- a Bíblia deve se tornar o critério definitivo para minha vida: a bússola na qual confio para saber a direção, o conselho a que dou ouvidos para tomar decisões sábias, e o parâmetro que utilizo para avaliar todas as coisas. A Bíblia deve sempre ter a primeira e a última palavra em minha vida.

A leitura diária da Bíblia o manterá ao alcance da voz de Deus. Foi por isso que Deus orientou o rei de Israel a sempre manter por perto uma cópia de sua Palavra: Trará sempre essa cópia consigo e terá de lê-la todos os dias da sua vida. Mas não se limite a mantê-la perto de você; leia a Bíblia regularmente! Uma ferramenta simples, mas de grande auxílio é um plano de leitura diária da Bíblia. Evitará que você fique saltando de uma parte para outra, negligenciando uma ou outra.

Como D.L.Moody disse: “A Bíblia não nos foi dada para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossa vida”.

Um tema para reflexão: A verdade me transforma

Se permanecerem na minha palavra, sereis meus verdadeiros discípulos, conhecereis a verdade e a verdade vos livrará. Jo 8, 31b-32.

Uma pergunta para meditar: O que Deus já me disse na sua Palavra que ainda não comecei a fazer?