MOSTEIRO DA PALAVRA

CONCLUSÃO DA LIÇÃO DIÁRIA

A fé vem pelo ouvir,
e o ouvir pela Palavra de Deus

Conclusão

Data: ____/_____/______.

 

China, 2046

-Martha, acorda – disse Padre Lázaro

-Que aconteceu? – perguntou Martha.

-Estamos aqui nesta prisão, se esqueceu que nos pegaram naquele carro quando íamos para casa – disse Padre Lázaro.

-E que estava relembrando aquela viagem na Palavra de Deus, parecia tão real, você se lembra?-falou Martha.

-Eu também estava relembrando aqueles seis meses em que mergulhamos na Palavra de Deus- falou Padre Lázaro.

-Será que Andrew já sabe que nós pegaram? – disse Martha.

-Não sei, se ele souber fará tudo para nos tirar daqui, mais você sabe que isto é extremamente difícil- enquanto isso que tal rezarmos um terço nos consagrando a Maria para que Ela encaminhe o melhor para nós? – perguntou o Padre Lázaro.

-Vamos sim, respondeu Martha.

Assim começaram o terço quando ouviram vozes de outras pessoas em celas vizinhas e eram vozes conhecidas...

Esther, Samuel que vocês fazem aqui? Perguntou Padre Lázaro.

Eles fizeram o mesmo que creio terem feito com vocês – falou Samuel. A Esther me convido com a Miriam para fazer uma viagem aqui na China, distribuir Bíblias, mas a Miriam não quis vir pois John viria passar um mês de férias em casa já que ele trabalha nas missões sem fronteiras pelo mundo inteiro e eu aceitei ficar aqui uma semana para entregar algumas Bíblias quando a polícia nos pegou entregando a Palavra, éramos em quatro pessoas.

-E vocês como foram pegos?- perguntou Esther.

-Tinha acabado de celebrar uma missa eu e minha irmã estávamos indo com um casal chinês para descansarmos quando fomos interceptados pela polícia chinesa e aqui estamos nós e o casal que nos levava- respondeu Padre Lázaro.

-Agora só nos resta rezar e entregar a Deus o que para ele for melhor- falou Samuel.

-Eu e meu irmão estávamos falando daquela viagem na Palavra de Deus, vocês se lembram?- perguntou Martha.

-Como iremos esquecer, todos saímos de lá transformados- falou Samuel.

-É verdade, e como gostaria de ter uma Bíblia aqui comigo- disse Esther.

-Sabe quando eu era criança e papai me levou para aquele congresso em Roma, eles disseram que um dia estas perseguições iriam iniciar, numa profecia eles falaram para que aprendêssemos a decorar e memorizar a Palavra de Deus, assim como aprendemos na Viagem, vocês lembram bastante versículos?- falou Lazaro.

- Eu lembro, disse Martha

-Vamos começar a falar cada um de uma vez- falou Esther.

E assim foi passaram vários dias sem ninguém vir falar com eles a não ser darem água, pouca comida e permissão para ir ao banheiro. E durante o dia, Martha e seu irmão guardavam um pedaço de pão, para o Padre celebrar a missa e comungarem, e também iam meditando nos versículos decorados que recitavam cada vez um deles e tinham momentos de oração e adoração.

Num dia desses Esther citou Hebreus 11:

“A fé é o fundamento da esperança, é uma certeza a respeito do que não se vê. Foi ela que fez a glória dos nossos, antepassados. Pela fé reconhecemos que o mundo foi formado pela palavra de Deus e que as coisas visíveis se originaram do invisível. Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício bem superior ao de Caim, e mereceu ser chamado justo, porque Deus aceitou as suas ofertas. Graças a ela é que, apesar de sua morte, ele ainda fala. Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter conhecido a morte: e não foi achado, porquanto Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus (Gn 5,24). Ora, sem fé é impossível agradar a Deus, pois para se achegar a ele é necessário que se creia primeiro que ele existe e que recompensa os que o procuram. Pela fé na palavra de Deus, Noé foi avisado a respeito de acontecimentos imprevisíveis; cheio de santo temor, construiu a arca para salvar a sua família. Pela fé ele condenou o mundo e se tornou o herdeiro da justificação mediante a fé. Foi pela fé que Abraão, obedecendo ao apelo divino, partiu para uma terra que devia receber em herança. E partiu não sabendo para onde ia. Foi pela fé que ele habitou na terra prometida, como em terra estrangeira, habitando aí em tendas com Isaac e Jacó, co-herdeiros da mesma promessa. Porque tinha a esperança fixa na cidade assentada sobre os fundamentos (eternos), cujo arquiteto e construtor é Deus. Foi pela fé que a própria Sara cobrou o vigor de conceber, apesar de sua idade avançada, porque acreditou na fidelidade daquele que lhe havia prometido. Assim, de um só homem quase morto nasceu uma posteridade tão numerosa como as estrelas do céu e inumerável como os grãos de areia da praia do mar. Foi na fé que todos (nossos pais) morreram. Embora sem atingir o que lhes tinha sido prometido, viram-no e o saudaram de longe, confessando que eram só estrangeiros e peregrinos sobre a terra (Gn 23,4). Dizendo isto, declaravam que buscavam uma pátria. E se referissem àquela donde saíram, ocasião teriam de tornar a ela... Mas não. Eles aspiravam a uma pátria melhor, isto é, à celestial. Por isso, Deus não se dedigna de ser chamado o seu Deus; de fato, ele lhes preparou uma cidade.Foi pela sua fé que Abraão, submetido à prova, ofereceu Isaac, seu único filho, depois de ter recebido a promessa e ouvido as palavras: Uma posteridade com o teu nome te será dada em Isaac (Gn 21,12).  Estava ciente de que Deus é poderoso até para ressuscitar alguém dentre os mortos.  Assim, ele conseguiu que seu filho lhe fosse devolvido. E isso é um ensinamento para nós! Foi inspirado pela fé que Isaac deu a Jacó e a Esaú uma bênção em vista de acontecimentos futuros. Foi pela fé que Jacó, estando para morrer, abençoou cada um dos filhos de José e venerou a extremidade do seu bastão.  Foi pela fé que José, quando estava para morrer, fez menção da partida dos filhos de Israel e dispôs a respeito dos seus despojos. Foi pela fé que os pais de Moisés, vendo nele uma criança encantadora, o esconderam durante três meses e não temeram o edito real. Foi pela fé que Moisés, uma vez crescido, renunciou a ser tido como filho da filha do faraó, preferindo participar da sorte infeliz do povo de Deus, a fruir dos prazeres culpáveis e passageiros. Com os olhos fixos na recompensa, considerava os ultrajes por amor de Cristo como um bem mais precioso que todos os tesouros dos egípcios. Foi pela fé que deixou o Egito, não temendo a cólera do rei, com tanta segurança como estivesse vendo o invisível. Foi pela fé que mandou celebrar a Páscoa e aspergir (os portais) com sangue, para que o anjo exterminador dos primogênitos poupasse os dos filhos de Israel. Foi pela fé que os fez atravessar o mar Vermelho, como por terreno seco, ao passo que os egípcios que se atreveram a persegui-los foram afogados. Foi pela fé que desabaram as muralhas de Jericó, depois de rodeadas por sete dias. Foi pela fé que Raab, a meretriz, não pereceu com aqueles que resistiram, por ter dado asilo aos espias. Que mais direi? Faltar-me-á o tempo, se falar de Gedeão, Barac, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e dos profetas. Graças à sua fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, viram se realizar as promessas. Taparam bocas de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio de espada, triunfaram de enfermidades, foram corajosos na guerra e puseram em debandada exércitos estrangeiros. Devolveram vivos às suas mães os filhos mortos. Alguns foram torturados, por recusarem ser libertados, movidos pela esperança de uma ressurreição mais gloriosa. Outros sofreram escárnio e açoites, cadeias e prisões. Foram apedrejados, massacrados, serrados ao meio, mortos a fio de espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelha e de cabra, necessitados de tudo, perseguidos e maltratados, homens de que o mundo não era digno! Refugiaram-se nas solidões das montanhas, nas cavernas e em antros subterrâneos. E, no entanto, todos estes mártires da fé não conheceram a realização das promessas! Porque Deus, que tinha para nós uma sorte melhor, não quis que eles chegassem sem nós à perfeição (da felicidade)”

 

-Estou sentindo os guardas meio agitados hoje, alguma coisa está para acontecer – falou Samuel.

-É verdade, também estou sentindo um aperto no peito- falou Esther

E todos os outros que estavam rezando e meditando também concordaram. Padre Lázaro celebrou a missa, Martha e outras pessoas católicas que estavam lá também comungaram e se confessaram. E aí depois de uns cinco minutos abriu a porta e os mandaram levantar e saírem da cela e sem nenhuma explicação eles foram levando eles para o pátio.

Então eles perceberão o que estava para acontecer, se olharam, olharam para o céu e rezaram...

Padre Lázaro meditou em sua mente neste versículo: Não vos inquieteis com nada! Em todas as circunstâncias apresentai a Deus as vossas preocupações, mediante a oração, as súplicas e a ação de graças. E a paz de Deus, que excede toda a inteligência, haverá de guardar vossos corações e vossos pensamentos, em Cristo Jesus”.

Samuel meditou no Salmo: O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome. Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo. Vosso bordão e vosso báculo são o meu amparo. Preparais para mim a mesa à vista de meus inimigos. Derramais o perfume sobre minha cabeça, e transborda minha taça. A vossa bondade e misericórdia hão de seguir-me por todos os dias de minha vida. E habitarei na casa do Senhor por longos dias”.

Esther ficou recitando em seu coração: “Para os montes levanto os olhos: de onde me virá socorro? O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra. Ele não permitirá que teus pés resvalem; não dormirá aquele que te guarda. Não, não há de dormir, nem adormecer o guarda de Israel. O Senhor é teu guarda, o Senhor é teu abrigo, sempre ao teu lado. De dia, o sol não te fará mal; nem a lua durante a noite. O Senhor te resguardará de todo o mal; ele velará sobre tua alma. O Senhor guardará os teus passos, agora e para todo o sempre”.

E Martha meditou em: “minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloqüência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino, para que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. Entretanto, o que pregamos entre os perfeitos é uma sabedoria, porém não a sabedoria deste mundo nem a dos grandes deste mundo, que são, aos olhos daquela, desqualificados. Pregamos a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para a nossa glória. Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu (pois se a houvessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da glória). É como está escrito: Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou (Is 64,4), tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles que o amam”.

 

“Tal como a chuva e a neve caem do céu e para lá não volvem sem ter regado a terra, sem a ter fecundado, e feito germinar as plantas, sem dar o grão a semear e o pão a comer, assim acontece à palavra que minha boca profere: não volta sem ter produzido seu efeito, sem ter executado minha vontade e cumprido sua missão”.

Is 55, 10-11

Todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”

Mt 12, 50

Porque toda carne é como a erva, e toda a sua glória como a flor da erva. Seca-se a erva e cai a flor, mas a palavra do Senhor permanece eternamente (Is 40,6s). Ora, esta palavra é a que vos foi anunciada pelo Evangelho”.

I Pd 1, 24

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